Austrália melhora classificação do Brasil e facilita processo de aplicação de visto de estudante

Male and female students sitting working on college campus

Source: Getty Images

A Austrália tornou mais rápido e menos burocrático o processo de aplicação de visto de estudante para os brasileiros. O governo colocou o Brasil no 'Nível 1' - oferecendo o mais baixo risco para a imigração. Isso significa que candidatos brasileiros precisarão apresentar menos documentos e comprovantes, como extratos bancários e proficiência em inglês, no processo de aplicação de visto. Ouça a entrevista com Karina Spooner, agente de imigração, para saber os detalhes.


Os níveis de avaliação servem para alinhar os requisitos de visto de estudante ao risco de imigração apresentado por candidatos de um determinado país.  Estudantes de países classificados como nível 1 representam um nível mínimo de risco para imigração australiana. 

O Brasil era nível 2 em março de 2019, e subiu para nível 1 em setembro de 2019, o mesmo da maioria dos países europeus, assim como China e Coréia.

Países de nível 3 são considerados de alto risco para a imigração. Pelo menos três países foram rebaixados para esse nível: a .

Karina Spooner, agente de imigração da Austrália, diz que a mudança é positiva e vai facilitar a vida dos brasileiros que querem vir para a Austrália estudar.

“Na prática o processo de aplicação de visto de estudante vai ser muito mais dinâmico, mais rápido, menos burocrático porque países de nível 1 não precisam comprovar o nível de inglês, nem a capacidade financeira, os extratos bancários, o que torna muito mais fácil para os brasileiros solicitarem o visto de estudante,” disse.

“Países de nível 1 são países que são bem vistos pelo governo australiano, é o tipo de estudante que o governo procura, estudantes que obedecem às regras de condição de estadia, que não trabalham de maneira ilegal, que realmente estão aqui para estudar, que comparecem ao curso e depois retornam ao país de origem, muitos têm perfil profissional, não causam problema para a imigração.”

Ela lembra que a avaliação é periódica, feita nos meses de março e setembro de cada ano. “O governo avalia o índice de aprovação de vistos de cada país duas vezes por ano e avalia também as instituições de ensino e a partir dessa avaliação classifica os países e os provedores de ensino em nível 1, 2 ou 3. É importante acompanhar as mudanças que acontecem em março e setembro.“

Karina sugere que estudantes que queiram verificar quais documentos devem apresentar usem a para calcular o nível de risco do país e da insituição que está interessado em matricular. “Note que a documentação requerida muda conforme o país de origem,” explica. 

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