Brenton Tarrant, defensor da supremacia branca e acusado de matar 50 fiéis em duas mesquitas de Christchurch, apresentou uma queixa sobre as condições da sua prisão, disseram autoridades da Nova Zelândia.
De acordo com a imprensa neozelandesa, o australiano, de 28 anos, apresentou uma queixa formal sobre seus direitos na prisão.
Um oficial do Departamento de Correções da Nova Zelândia disse ao site de notícias Stuff que Tarrant reclamou que lhe estava sendo negado acesso a visitas e telefonemas de sua cela em uma prisão de Auckland.
"A situação dele está sendo administrada de acordo com o estabelecido na Lei de Correções de 2004 e nossas obrigações internacionais para o tratamento de prisioneiros", disse um porta-voz do Departamento de Correções.
"Neste momento ele não tem acesso à televisão, rádio ou jornais e nenhuma visita foi aprovada ", acrescentou o porta-voz. "Por razões de segurança operacional, nenhuma informação adicional será fornecida".
Tarrant foi preso em 15 de março e acusado de homicídio e fica preso em custódia até 5 de abril, quando seu caso irá para o Supremo Tribunal em Christchurch.
