É justo conceder residência permanente ao 'Bollard Man' de Bondi Junction?

Um serviço de defesa de refugiados entende que sim, mas afirma que a concessão ao francês Damien Guerot mostra como o sistema de imigração tem critérios diferentes a depender da origem da pessoa - e que outros imigrantes não brancos com atos heroicos não tiveram a mesma oportunidade. Guerot enfrentou o assassino do shopping com um pilarete numa escada rolante durante o ataque.

Damien Guerot (à direita) and Silas Despreaux (à esquerda) estavam em Bondi Junction durante o incidente que matou seis pessoas no shopping Westfield.

Embora a maioria daqueles que trabalham no setor de imigração apoiem a concessão de residência permanete (PR) à Damien Guerot, as organizações dizem que é injusto com os milhares de outros portadores de outros vistos que contribuíram para a comunidade australiana de outras formas, mas ainda estão esperando pelo visto permanente.

As maneira de conseguir o PR variam, pode acontecer pelo trabalho, família, ou por meio de vistos humanitários, como para refugiados que deixaram seu país de origem devido à perseguição.

Mas o que ficou evidente com o recente ataque fatal no shopping Westfield, em Bondi Junction, é que existem casos específicos em que os ministros de Assuntos Internos podem intervir.

Muhammad Taha, segurance esfaqueado no shopping Westfield em Bondi Junction no incidente de 13 de abril.

O segurança do shopping Westfield, Muhammad Taha, estava trabalhando e foi esfaqueado ao tentar proteger outras vítimas. Imigrante, o muçulmano paquistanês teve uma resposta tardia do primeiro-ministro antes de saber que também poderia receber PR. O diretor executivo do Centro de Recursos para Solicitantes de Asilo, Kon Karapanagiotidis, afirma que há um certo grau de racismo neste e em outros casos, em que pessoas que não são de origem anglo-saxônica ou “branca” também arriscaram suas vidas.

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