Governo vai pagar AU$1.500 por quinzena para trabalhadores australianos

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Australians are queuing up outside Centrelinks office to claim the coronavirus supplement Source: SBS

O governo australiano anunciou um pacote econômico no valor de AU$130 bilhões que beneficiará trabalhadores casuais que estão em uma empresa há mais de 12 meses e cidadãos da Nova Zelândia.


As empresas receberão até AU$ 1.500 por quinzena por funcionário, como parte do subsídio Job Keeper Allowance anunciado pelo primeiro-ministro Scott Morrison.

O pacote de US $ 130 bilhões deverá cobrir os próximos seis meses e beneficiar até seis milhões de trabalhadores.

O pagamento fixo de AU$1.500 por quinzena será concedido a empregadores que perderam 30% ou mais de sua receita. O dinheiro será repassado aos funcionários para mantê-los na folha de pagamento durante a crise do COVID-19.

Os trabalhadores que já foram demitidos poderão aplicar para o subsídio, se eles estavam na folha de pagamento da empresa no dia 1º de março.

Os pagamentos serão feitos a partir da primeira semana de maio.

O primeiro-ministro Scott Morrison disse que o Job Keeper Allowance beneficiará os trabalhadores que perderam o emprego desde 1º de março e incentivará os empregadores a trazer funcionários em tempo integral de volta ao trabalho quando as restrições forem canceladas.

"Estamos vivendo tempos sem precedentes com as duas batalhas que enfrentamos onde lutamos contra um vírus e o desastre econômico que ele pode trazer", afirmou.

O pagamento será aplicado a trabalhadores em período integral, em regime de meio período, comerciantes e trabalhadores casuais com todos recebendo a mesma quantia, independentemente do tipo de emprego ou salário.

Os neozelandeses que trabalham na Austrália, que não têm acesso ao sistema de assistência social, também serão elegíveis para o Job Keeper Allowance.

O tesoureiro Josh Frydenberg disse que o pagamento equivale a 70% do salário médio de um funcionário que trabalha em período integral e até 100% do salário médio dos que trabalham nas indústrias mais afetadas pelo Covid-19 como como comércio e varejo, hotelaria e turismo.
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