O comando da seleção iraniana entregue a dois portugueses

Carlos Queiroz Iranian coach

Source: Getty

Há um embaraço sentimental para o comando técnico da seleção do Irão, no confronto decisivo com Portugal. A seleção iraniana está entregue a dois portugueses, nascidos nas ex-colónias: Carlos Queiroz (nasceu em Moçambique), é o treinador principal e Oceano Basílio (nasceu em Cabo Verde) é o adjunto.


Queiroz está na origem da chamada geração de ouro do futebol português que, com Luís figo, Rui Costa, Paulo Sousa, João Pinto e outros foi campeão do mundo de juniores à entrada nos anos 90. Queiroz foi, depois, seccionador principal dos A, conduzindo a equipa portuguesa no Mundial de 2010, onde foi eliminado (1-0) pela Espanha, que veio a ser campeã. Em clubes, Queiroz também foi adjunto de Ferguson no Manchester United e treinador principal no Real Madrid.

Nas seleções, Queiroz tem no currículo o apuramento de três seleções para fases finais de campeonatos do mundo: África do Sul (2002), Portugal (2010) e Irão (2014 e 2018).

A seleção iraniana chegou à Rússia com um total de 37 golos marcados e apenas 5 sofridos no total de 19 jogos consecutivos, sem qualquer derrota.

O avançado Azmoun (no Rubin Kazan, na Rússia) é um goleador temido, poderoso nas bolas paradas.

A equipa do Irão depende dela própria: se ganhar a Portugal, tem lugar certo nos oitavos de final.

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