A Nova Zelândia deve conceder residência permanente a todos os sobreviventes do tiroteio em massa em duas mesquitas de Christchurch.
Cinquenta pessoas foram mortas e outras 50 ficaram feridas durante as orações de sexta-feira no pior massacre do país.
O defensor do supremacismo branco, o australiano Brenton Tarrant, foi acusado de matar 50 pessoas.
O governo disse anteriormente que estava considerando dar vistos aos sobreviventes, mas nenhuma decisão havia sido anunciada.
A notícia do novo visto só foi divulgada como um link no site de imigração.
O Departamento de IMigração da da Nova Zelândia disse que uma nova categoria de visto, chamada de Christchurch Response (2019), foi criada.
A police officer stands guard in front of the Al Noor mosque in Christchurch, New Zealand. Source: AP
As pessoas que estavam presentes nas mesquitas quando foram atacadas em 15 de março podem se inscrever para receber o visto, assim como membros da família imediata das vítimas.
Os candidatos devem registrar que estavam morando na Nova Zelândia no dia do ataque. As candidaturas podem ser feitas a partir de quarta-feira.
A primeira-ministra Jacinda Ardern disse que o ataque foi um ato de terrorismo e aprovou leis de armas proibindo armas semiautomáticas.
Um ministro do Sri Lanka disse na terça-feira que os atentados de Páscoa nas igrejas e hotéis que mataram 321 pessoas pareciam ser uma retaliação aos ataques da mesquita na Nova Zelândia.
The image of the NZ Prime Minister Jacinda Ardern to be painted in silos in Melbourne. Source: Getty
Mais tarde, o grupo do Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelas explosões coordenadas nas igrejas durante o domingo de páscoa.
