Marielle Franco, 1 ano: prisão dos suspeitos e protestos

Marielle Franco

Source: Twitter

Um ano da morte da vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, marcado pela prisão de dois suspeitos e protestos e homenagens pelo mundo. Na Austrália, um evento da Melbourne Climate Save, ‘Solidarity for Marielle’, é organizado para mostrar solidariedade e pedir por justiça para Marielle.


Quinta-feira 14 de março de 2018: a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes são mortos após o carro que dirigiam ser atingido por 13 disparos. A data é marcado pela prisão de dois suspeitos e protestos e homenagens no Brasil e no mundo. 

O policial militar reformado Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, que é ex-policial militar, mas foi expulso da corporação, foram presos pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Lessa e Élcio foram denunciados por dois homicídios qualificados, pelas mortes de Marielle e Anderson, e também pela tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que estava no carro junto com Marielle e Anderson no momento do crime.

De acordo com as investigações, Lessa foi o autor dos disparos e Élcio o condutor do veículo utilizado pelos criminosos para a execução.  

Polícia carioca faz maior apreensão de armas da sua história

A Polícia no Rio de Janeiro encontrou 117 fuzis na casa de amigo do suspeito de atirar na vereadora Marielle Franco.

As armas estavam na casa de um amigo do policial militar Ronnie Lessa no Méier, na Zona Norte do Rio.

O dono da casa, Alexandre Mota de Souza, afirmou para os policiais que Ronnie, era seu amigo de infância e que tinha entregado as caixas e pedido para guardá-las.

Alexandre acabou preso sob a suspeita de tráfico de armas.

Enquanto isso, após a prisão de Ronnie Lessa e Elcio Veira de Queiroz, suspeitos dos assassinatos de Marielle e Anderson Gomes, o então chefe da Delegacia de Homicídios do Rio, Giniton Lages, disse em coletiva de imprensa que as investigações sobre o crime continuam.

Delegado responsável pela investigação do caso fará intercâmbio na Itália

Mas um dia após executar a prisão de Lessa e Queiroz, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel anunciou que Giniton Lages será mandado para a Itália para cooperação internacional com a polícia local.

A segunda fase da investigação ficará a cargo de outra pessoa. 

Witzel afirmou que não vai interferir na nomeação do novo delegado responsável pelo caso. 

O delegado Giniton estava à frente das investigações do caso Marielle há quase um ano. Ele sucedeu o delegado Rivaldo Barbosa no posto.


 


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